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Lindo
![]() João Lucas e seuProfessor assistente da educação especial. |
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Entrevista:
Professora – Jucilene Sales
Escola Municipal João Evangelista Vieira de Almeida - Campo Grande/MS
Aluno : João Lucas 5º Ano
1 – Como você recebeu o aluno portador de necessidades especiais?
Tranquilamente não é o primeiro aluno especial que trabalho, já trabalhei com autista e no ano passado uma aluna com D.M. (deficiência mental).
2 – Qual é sua deficiência?
Deficiência fÃsica, ele tem distrofia muscular seus nervos vão enfraquecendo e necessita de cadeira de rodas.
3 - Quais são as caracterÃsticas desse aluno?
Apesar do comprometimento motor, ele tem a sua capacidade cognitiva preservada, é um excelente aluno no raciocÃnio lógico faz as contas de matemática de cabeça. Ele frequenta nossa escola desde o ano passado no qual foi rejeitado em uma escola particular, um dos problemas mais sérios de João Lucas é em questão as faltas devido ter sua imunidade muito baixa e qualquer alteração do tempo ele logo fica doente.
4 - Você utiliza outros conteúdos?
Não, os conteúdos trabalhados em sala são os mesmos para ele, a diferença é que ele é acompanhado por um assistente da educação e esse professor é quem copia as matérias do quadro em seu caderno, devido a sua doença (atrofia) ele até tenta escrever mas no máximo o que consegue são 3 linhas e logo se cansa. Dependendo da matéria ou exercÃcio passado eu apenas mudo as estratégias e recursos.
5 – Quais foram suas dificuldades?
Bom, no começo eu tive uma dificuldade mas isso foi em relação aos demais alunos da sala, procurei contornar uma situação em que eles se sentiam desfavorecidos em relação ao João Lucas. Certa vez me questionaram o porque ele dormia em sala de aula e ainda tem um professor para copiar em seu caderno.
Eles não achavam justo esta situação, porque eles estavam ali copiando matéria do quadro e seu amigo sem fazer nada, então conversei com eles e comecei desde o começo do dia até o deitar de cada um deles e mostrando a diferença entre a vida que eles levam e a vida que João Lucas também vive.
Foi nessa conversa que eles puderam compreenderam que seu amigo é diferente e especial. Que ele necessita de todo amor e carinho deles pois sua vida não é fácil, está sempre necessitando de ajuda para tudo desde o levantar, escovar os dentes,se alimentar, tomar banho.
5 – Você encontra apoio em seu trabalho?
Sim bastante, principalmente de seus pais. O pai de João Lucas é militar, médico e professor no colégio militar isso facilita muito pois são bastantes presentes na vida de seu filho e na escola mensalmente recebemos um profissional da Cemed na educação especial que nos auxilia com materiais especÃficos e estratégias de trabalho com o aluno. Quando amamos o que fazemos é gratificante, porque se trata de uma situação bem delicada, e quando temos o apoio dos familiares do aluno, da escola, além disso, também com a colaboração de um assistente, tudo fica mais fácil.
Nesse desenho Diuly amiguinha de Giovana retratou um momento no futuro ela, Giovana e outra amiguinha sairem juntas para passear.
Isso porque Giovana nesses próximos dias irá passar por um procedimento cirurgico e elas imaginam que depois disso Giovana comece a andar.
Esse desenho é da Amanda, ela conta que Giovana é sua melhor amiga.
E que não tem como deixar de gostar dela, está sempre rindo e brincando comigo.
Aqui outra colega retratou o momento em que Giovana chega a escola com sua mãe.
Júlia, conta que Giovana é uma amiga especial e gosta muito dela.
Ela também espera que logo Giovana comece a andar.
Andressa e seu irmão indo passear na casa de Giovana.
Entrevista:
Professora – G.S.A
Colégio CDA Campo Grande – MS
Aluna: Giovana 4º Ano
1 – Como você recebeu sua primeira aluna portadora de necessidades especiais?
Recebi em princÃpio com um pouco de apreensão, pois essa era a minha primeira aluna especial e eu não estava bem certa de como auxilia – lá.
2 – Qual era sua deficiência?
Ela nasceu com uma má formação congênita que causou a paralisia dos membros inferiores, porém a parte superior foi preservada mantendo sua coordenação motora e o cognitivo também foi preservado.
3 – Como você enfrentou essa novidade?
Primeiramente procurei conhecer o laudo e onde se concentravam suas dificuldades.
4 – Quais foram suas dificuldades?
Tive que fazer algumas adaptações para que a inclusão acontecesse de forma tranquila, tanto da parte dela quanto dos coleguinhas, para que pudessem se relacionar bem e se sentirem impulsionados a auxiliar a coleguinha sempre que ela precisasse e não a vissem como alguém que a professora estivesse sempre protegendo.
Procuro sempre desenvolver na sala o senso de cooperação e amizade.
5 – Você encontra apoio em seu trabalho?
Sim, conto com o apoio dos pais que estão sempre atentos e a escola nos das condições para desenvolver um bom trabalho e o que facilita bastante é que ela está no mesmo nÃvel dos demais alunos da classe.
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